segunda-feira, 23 de julho de 2018

A esquerda e seus encontros furtivos

São encontros ligeiros, às escondidas, quase que não se percebe,
principalmente quando se trata de algumas imagens mais expressivas da
constelação esquerdoPaTa.
Quando se refere a uns e outros de escalões menores, aí a coisa é feita
mesmo "à bala", ou "à queima-roupa" se preferir, porque nos escalões
menores, a prudência é o que não predomina.
Ética, moral e vergonha na cara, isso não é uma prática utilizada em
quaisquer das figuras, seja de que escalão for.
Mas soubemos pela grande mídia que Raquel Dodge, a Procuradora Geral da
República, tem em mãos algumas coisas que indicam um certo envolvimento
entre duas figuras, que somente a troca de um simples aperto de mão, já
despertaria a atenção de qualquer polícia e em qualquer canto do mundo.
Trata-se de um encontro furtivo, como o de dois amantes, entre Léo
Pinheiro, alto executivo da OAS, já indiciado e muito conhecido por seu
envolvimento na Lava-jato, e um certo indivíduo que ocupa uma cadeira na
qualidade de senador da República e que faz parte de uma tal "bancada da
chupeta", o famoso, por suas peraltices Lindbergh Farias.
Ao que tudo indica, foram identificados repasses, perfazendo um montante
de R$ 700 mil, e pelo visto, por conta da atuação de lindinho em torno
da MP 600 (MP que simplificaria as licitações das obras em aeroportos,
onde a OAS nos anos de 2013 e 2014, atuava com bastante força e
atenção). Digamos que isso indica um pequeno mimo aos já famosos
"mimadinhos" da república.
Os interesses da Construtora OAS foram satisfeitos, e por conta disso,
Léo Pinheiro, pelos serviços prestados, teria feito tal agrado ao gabola
garoto que nesse momento atuava no submundo das "medidas provisórias".
Isso pelo visto foi detectado por conta de investigações já em
andamento, que entre outras coisas encontraram no celular de Léo
Pinheiro, agendamento de encontros furtivos que se davam, quase que com
aparências fortuitas, para manter as aparências. Como não se tratava de
encontros amorosos, e como os serviços prestados não se limitavam à
alcova, então, as investigações deverão avançar, até onde não entre o
STF dizendo que os indivíduos serão liberados por falta de provas.
Devemos lembrar, que para o STF, um apartamento abarrotado de dinheiro,
com algo em torno de 40 milhões de reais, não constitui provas
suficientes, para manter o STF com o Geddel.
É claro e evidente que a simples possibilidade de eu estar me mexendo,
já poderia indicar que eu estaria tramando um crime, mas no caso dos
colarinhos brancos, nada do que se apresente, serve como prova.
Encontros proibidos e furtivos, transferências e doações, maletas que
correm pelas ruas em mãos de pessoas que não teriam motivo algum para
circular com as referidas maletas, isso por si só, não constitui prova e
muito menos evidência de crime.
Pagamentos de serviços publicitários em caixa dois, provavelmente também
para o STF não constituirá em prova necessária para investigações mais
aprofundadas. Donde se conclui que: ao perseguir-se essa linha de
pensamento, ou essas formas de atuação, veremos que isso derrubaria a
República, por tratar-se de prática tão comum, que necessite o
encerramento de tais ou quais investigações.
(o texto acima tem base em matéria do dia 16/07/2018 - Jornal da Cidade
Online)

(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)

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Mensagem 220718 - A esquerda e seus encontros furtivos - (imagens da
internet)

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