segunda-feira, 16 de março de 2020

Novos ventos no Palácio da Alvorada

E numa leitura muito lúcida do recado do povo durante as manifestações
de ontem dia 15 de março de 2020, temos o comentário de Kennedy Marques:
"Ontem o Povo brasileiro mandou dois recados:
O primeiro foi para o Presidente Bolsonaro, e o segundo foi para o
Congresso, para o STF, para todos os demais Partidos Políticos, e também
para a Imprensa e para toda a esquerda.
E o povo no dia de ontem disse para o Presidente:
"Senhor Presidente, nós autorizamos o senhor a puxar a descarga da privada!"
"O senhor tem a nossa autorização para acionar as FFAA e decretar o AI-5".
Nós o apoiaremos!
E o segundo recado foi:
"Senhores congressistas e ministros do STF e STJ, deixem o presidente
governar, porque se vocês tentarem atrapalhar e derrubar o presidente;
nós o povo, não deixaremos vocês seguirem adiante."

Acompanhei duas entrevistas da CNN, uma onde o entrevistado foi o Nhonho...
Este caindo em uma rede, afundava-se e a gente percebia que ele se
debatia como animal feroz caindo em uma arapuca.
Naturalmente se percebeu a infantilidade de Nhonho ao jogar para cima do
Executivo as responsabilidades pela falta de harmonia e de independência
entre os poderes.
E percebe-se uma relação quase incestuosa entre a Câmara e o Senado
Federal que em conluio com o STF, vemos três moleques querendo medir
forças com um executivo que muito mais que os outros está com a força e
a ordem das ruas e com a obrigação de colocar o Brasil nos trilhos.
Disse o Alcolumbre em sua entrevista que da mesma forma que o Executivo,
também a Câmara e o Senado saíram vitoriosos das urnas.
É verdade, no entanto, ignora o incauto que o povo está desconsolado por
tantos e tantos despropósitos que estão lançados à cara da sociedade.
Ainda que desagrade ao Congresso Nacional, o Jair Messias Bolsonaro, é o
único que carrega em seu alforje de votos, os anseios de toda uma nação
que já está desconsolada e já não aguenta mais ouvir a Câmara e o Senado
e o STF dizerem que querem negociar com o Executivo.
Que tipo de negociações almejam os canalhas?
Esta é a pergunta que o povo já não mais faz questão de calar em seus
peitos.
O povo já está desacorçoado em ouvir o Rodrigo Maia, xingando o Dr.
Sérgio Fernando Moro, que ainda que desagrade ao STF, e ao Congresso
Nacional, é hoje sim, o reflexo do que o povo espera de um judiciário
atuante, um judiciário que não faz nada, e não tenta fazer nada para
alterar o quadro atual, a não ser, acabando com prisão em segunda
instância, como se isso fosse, de somenos importância.
Não senhores, isso não é de importância menor, até porque o STF e sua
troupe, que mais serve de bobos da corte, está hoje rasgando
desavergonhadamente a constituição para a proteção de apaniguados e
parceiros do crime.

Como se percebe apenas ilustrando-se o quadro pela Câmara, de todos os
últimos 11 que presidiram aquela instituição, todos estão enrolados até
o pescoço e não se vê mecanismo algum, através dos quais, possam escapar.
O atual: Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia (Democratas) - que não
fosse por inúmeros outros motivos, mas somente pelo fato de que tem seu
nome citado nos arquivos da empresa ODEBRECHT, como "Botafogo", ou
"INCA", fica dessa forma suspeito e portanto na alça de mira da
"Operação Lava Jato";
- Eduardo Cosentino da Cunha (MDB) - que teve suas feridas abertas,
durante o pedido de impeachment da ex-presidente e terrorista Dilma
Rousseff, e que foi preso pela "Operação Lava Jato";
- Henrique Eduardo Lyra Alves (MDB) - preso pela "Operação Lava Jato";
- Marco Aurelio Spall Maia (PT) - denunciado pela "Operação Lava Jato";
- Michel Miguel Elias Temer Lulia (MDB) - ex-presidente e cujo passado o
condena, justamente por ter estado dando guarida à quadrilheira mor
Dilma Rousseff, réu pela "Operação Lava Jato";
- Arlindo Chinaglia Junior (PT) - investigado pela "Operação Lava Jato";
- José Aldo Rebelo Figueiredo (Solidariedade) - delatado por propina;
- Severino José Cavalcanti Ferreira (Partido Progressista) - condenado
por funcionária fantasma;
- João Paulo Cunha (PT) - preso no Mensalão;
- Efraim de Araújo Morais (Democratas) - réu 14 vezes por funcionários
fantasmas;
- Aécio Neves da Cunha (PSDB) - pedido de prisão pela "Operação Lava Jato"

Então se percebe porque foi que Jair Messias Bolsonaro ao ser perguntado
pelo repórter da CNN como ele rebateria às críticas do Rodrigo Maia e do
Davi Alcolumbre de que ele estaria reagindo de forma inconsequente.
E Jair Messias Bolsonaro reage de forma contundente, vamos às ruas.
Ao contrário de ficar criticando Bolsonaro pelo que ele disse, ou não
disse, fez, ou deixou de fazer, que fossem às ruas com Bolsonaro e que
ali fossem testadas as popularidades e com isso saber a quem estão
aprovando os atos, o povo das ruas.
Ou como deixou claro Bolsonaro, os políticos, têm a responsabilidade com
o povo, e que essa responsabilidade os enquadra a ser "quase que
escravos da vontade popular".

E da maneira como deve proceder um verdadeiro estadista, ainda disse:
"Eu gostaria que eles saíssem às ruas como eu. As respostas é essa. Nós
políticos temos responsabilidade e devemos ser quase que escravos da
vontade popular. Saiam às ruas, os 2 parlamentares. Respeito os 2, não
tenho nenhum problema com eles. Estão fazendo as suas críticas, estou
tranquilo no tocante a isso. Espero que eles não queiram partir para
algo belicoso depois das minhas palavras aqui. Agora, prezado Davi
Alcolumbre, prezado Rodrigo Maia, quer sair às ruas? Saiam às ruas e
vejam como vocês são recebidos. Outra coisa: os acordos não têm que ser
entre nós em gabinetes refrigerados. Tem que ser entre nós e o povo. Eu
quero aproximação do Rodrigo Maia e do Alcolumbre, respeito os 2
parlamentares. O que está faltando para nós, como disse em mais de uma
oportunidade? Se nós chegarmos a um bom entendimento e partimos para uma
pauta de interesse da população, todos nós seremos muito bem tratado,
reconhecidos e até idolatrados na rua. É isso que eu quero. Eu não quero
eu aparecer e eles não. Muito pelo contrário. Estou disposto a receber
os 2 aqui no (Palácio da Alvorada) ou se quiser que eu vá no Parlamento
eu vou com vocês 2 e vamos conversar. Vamos deixar de lado qualquer
picuinha que porventura exista. O Brasil está acima de nós 3." (Jair
Messias Bolsonaro)

"Nós sabemos que esse movimento não veio de iniciativa minha. Vinha
sendo marcado, de forma espontânea, por parte da população cansada de
desmandos. Cansada de ver certas coisas que não fazem bem para a coisa
pública, por exemplo, partilha de R$ 15 bilhões, onde o orçamento quem
tem que executar é o presidente da República. O Parlamento vota o
orçamento, desloca os recursos de um lado para outro, aprova, sanciona e
cumpre. E não dessa forma como foi conduzido. O que aconteceu: na 5ª
feira eu disse que esse movimento teria que ser repensado porque tem um
fato novo no mundo, que é o coronavírus e pode realmente ser fatal para
pessoas debilitadas e pessoas idosas. E assim foi meu pronunciamento. O
povo resolveu ir às ruas. E eu resolvi ver o que estava acontecendo aqui
na Esplanada. Passei de carro, não parei e depois fui para a Presidência
da República (Palácio do Planalto). Dali de dentro, o povo se aglomerou
na frente e eu fui conversar com o povo. Tirei fotografias, trocamos
ideias e informações. Agora, sabemos que as aglomerações de pessoas
realmente corre 1 risco seríssimo de se deflagrar de forma bastante
grave em nosso país. Agora, é uma realidade. Você vê os ônibus e metrôs
cheios. Estádios de futebol. O Carnaval foi uma coisa inacreditável, o
que aconteceu. Agora, é um vírus que você vai ter que enfrentar mais
cedo ou mais tarde. Temo pelo pior, sim. Agora, em momento nenhum como
alguns, irresponsavelmente quer colocar a culpa em mim, por esse
movimento agora. Não justifica isso daí. E essas pessoas querem se
esconder, com toda certeza lançar uma cortina de fumaça, sobre o seu
trabalho que não está sendo reconhecido por parte da população". (Jair
Messias Bolsonaro)

E aproveito para lembrar que General Heleno bem no ponto das
interrogações deixou claro que se a população clamar, haverá sim
"Intervenção Militar". E que isso não é nenhuma novidade, até porque
isso já vem sendo anunciado a bastante tempo:
Em setembro de 2015, o General Villas Boas já anunciava que não estava
mais sendo possível viver no País em que o crime proliferava a índices
alarmantes.
Depois em 2017, pela boca do General Hamilton Mourão naquela Loja
Maçônica, onde ele falou das tão propaladas "aproximações sucessivas".
Depois veio o General Heleno, dando um murro na mesa, como que dizendo
"BASTA", mas os "protetores da Constituição", continuam fazendo-se de
surdos e de mudos.
Depois, volta Heleno e grita, agora mais claramente ainda um "FODA_SE".
Bem, Heleno, assim como os demais militares da caserna ainda estão
deixando o STF, ou seja o Judiciário, fazer o que lhe cabe:
Ou seja, colocar ordem no galinheiro, afastando os criminosos dos
lugares que ocupam.
Vão conseguir?
Claro que não, afinal de contas, se o Dias Tóffoli "AMIGO DO AMIGO DE
MEU PAI", tentar afastar a um só dos canalhas do Congresso Nacional,
então verá que todos os gritos da canalhada em geral será contra ele e
contra os demais membros da Suprema Corte gritando um "Alto Lá" picareta
mor do Supremo, se quer derrubar os correligionários, então sustente o
seu próprio impeachnment.

As viúvas, que um dia foram, as viúvas do Fernando Henrique Cardoso,
agora, são as viúvas do Luiz Inácio Lula da Silva, o canalha mor que
deixou o País ao rés do chão.
Um País destroçado e com índices alarmantes.
O pior deles é o da educação, que já não encontra mais onde se ancorar,
pois já atingimos o último lugar nos índices que abalizam a
alfabetização no mundo.
Além disso, estamos contabilizando os 14 milhões de desempregados,
enquanto os filhos de uma fina estirpe estão cada vez mais milionários e
podendo usufruir do que o País já não pode mais oferecer.
Nossos filhos e netos foram lançados no mundo do vício e do crime
organizado, pois em nosso País, acaba por ser bonito ser feio, ou seja,
agora, se você quer pertencer a alguma classe, pertença aos
desempregados, aos LGBTs, a algum grupelho qualquer que defenda qualquer
coisa de imoral e pronto.
Ou seja, fica provado que a tua mente foi dominada por uma caterva que
quer te manter dominado.

E o que vi de mais interessante, partiu da Deputada Federal Carla
Zambelli, que resolveu lançar um desafio aos partidos, bem como aos
parlamentares brasileiros.
Vocês que estão demonstrando alguma preocupação, ainda que indelével
para com os desafios que assolam o Brasil, ela propõe:

"Vamos destinar 100% do valor dos fundos eleitoral e partidário deste
ano para a saúde?" - (Carla Zambelli - Deputada Federal)

Enquanto isso, Davi Alcolumbre, tenta lançar uma cortina de fumaça aos
olhos do povo brasileiro, quando diz:
"Os brasileiros lutaram muito para que nós tivéssemos o Estado
Democrático de Direito, mas está assegurado também nesta mesma
Constituição que os poderes são independentes, porém harmônicos. A gente
tem vivido, de fato, nesses últimos meses, uma polarização ainda
resultado da eleição presidencial. A eleição terminou, mas,
aparentemente para algumas autoridades da República, a eleição ainda não
terminou. No Congresso, posso falar do Senado e da Câmara, porque,
estando presidente do Senado, eu estou chefe de um poder, tenho buscado
essa conciliação e esse diálogo desde o primeiro momento. Do Parlamento,
da parte do Congresso, nós temos nos dedicado a isso." (Davi Alcolumbre)

E mais ainda, quando reafirma, ou pelo menos tenta lançar no colo de
Jair Bolsonaro a responsabilidade que o povo vê não ser de Jair e sim
dos membros das demais casas que ainda estão tentando um terceiro turno,
para ver se conseguem fazer voltar o modelo de coalizão.
Pois bem senhores do Legislativo e do Judiciário, já muitas das vezes
ouvi de suas bocas, que se alguém quer mudar alguma coisa, deve sair da
zona de conforto e candidatar-se, e ganhando, então tentem implementar
seus projetos e propósitos.

Vemos que de fato Nhonho e Alcolumbre não querem fazer papel de
estadistas, querem apenas continuar nas suas relações promíscuas de onde
tiram as fatias que lhes convém para poder apaziguar apaniguados e assim
continuar a relação de sempre.
Ora, se querem fazer alguma diferença, peguem a pauta que o Executivo
mandou para as respectivas casas, e votem-nas como se fossem matérias de
interesse desses poderes e verão se não haverá uma relação saudável do
povo para com suas gestões.

E se não querem fazer papel de apátridas, comecem a votar as matérias
segundo o papel que lhes cabe, como senhores de mandatos que lhes foram
confiados pelo povo, e sabendo que, aqueles que desonrarem seus
mandatos, também serão esquecidos na próxima ida às urnas.
Não queremos mais políticos profissionais, porque destes, temos já os
piores exemplos que poderíamos ter.

Respeitem a vontade das urnas, que dizem que 513 deputados e mais 81
senadores também saíram vitoriosos da eleição anterior. e façam o que
cada um tiver que fazer para construir o tão propalado entendimento, em
torno das pautas que sejam de fato importantes para o Brasil. E não
esqueçam, se não conseguirem, sua trajetória política promete não ter
continuidade.

Lembrando que a harmonia entre os três poderes que o povo brasileiro
quer, é a Intervenção Militar, através da qual, reconquistaremos o poder
sobre os demais poderes, que ainda teimam em querer autonomia de ação, e
ainda por cima, jogar a responsabilidade sobre um dos poderes.

(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)

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Mensagem 16032020 - Novos ventos no Palácio da Alvorada - (imagens da
internet)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos
iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos
contigo.

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