quarta-feira, 15 de março de 2017

A dança das horas



Eu quero sentir a doçura dos dias
Eu quero viver a alegria das horas
Eu preciso entender que o sabor de viver
não passa senão da necessidade da vida.

São fases, são momentos, que alegres ou tristes
me levam e enlevam a uma vida sem chistes
a uma vida que plena revela sabedoria.

do recôndito da alma nos revela
segredos nunca antes revelados.
Para prazer, ou simples deleite
que importa?
Nada importa, porque o que reporta é a vitória de uma vida.

Tendo sido bem vivida
deixará marcas, cicatrizes na alma
reveladoras de uma vida, deveras, muito bem vivida.
Sabedoras das delícias da paixão, do amor e de suas dores,

Enquanto se vive, corre apressado o coelho das horas
a relembrar-nos que: "É tarde..." que o minuto seguinte já era
que deste minuto já não resta, nada a não ser a batida
dura da hora seca, da hora cheia.

Cheia de dor, porque já se foi
e nada mais se pode acrescentar.
Tendo vivido, bem ou mal, o tempo levou o momento presente
cativo, como escravo, para os rincões do jardim da saudade.

E de lá ele nos olha sonhador
a todo instante nos enviando mensagens cifradas
quer por sabor, odor, aroma, e pelos meios de que dispõe
a fim de que completemos nosso viver
com doçura, alegria e amor
e dessa forma não venhamos a viver reféns de uma vida mal vivida.

(ap. Ely Silmar Vidal - skype: siscompar - fones: 041-41-99820-9599 (TIM) - 021-41-99821-2381 (CLARO e WhatsApp) - 015-41-99109-8374 (VIVO) - 014-41-98514-8333 (OI) - mensagem 150317 - A dança das horas - imagens da internet: "A persistência da memória" - 1931 - Salvador Dali)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

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